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Abuso: Três verdades importantes ao ajudar pessoas que sofreram abuso

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Quando pessoas vêm a nós para serem aconselhadas, nós cuidamos delas e desejamos amorosamente ajudá-las. Ouvimos suas histórias e oramos para que os conselhos que lhes damos sejam benéficos. Queremos que elas cresçam, que seu relacionamento com Deus cresça e que elas vivam para a glória do Senhor.

Imagine que Susana peça a sua ajuda, chorando porque o seu marido quebrou o coração dela novamente. Ela orou, foi submissa, manteve a casa limpa e tentou ser uma esposa amorosa de todas as formas que pudesse pensar. No entanto, após vinte anos de casamento, ele a censura, não permite que ela utilize seu dinheiro e controla tudo o que faz.

Vinte anos atrás, eu teria dito a Susana para continuar orando e ter fé que o Senhor pode mudar qualquer pessoa. Ou então, que ela deveria considerar as necessidades do marido e tentar atendê-las. Muitas pessoas, buscando ajudar com sinceridade, provavelmente dariam conselhos semelhantes. Eles realmente se importam e já viram a utilidade desse conselho na maioria das situações em que casais passavam por dificuldades.

Quem é responsável?

Isso leva ao meu primeiro ponto—devemos manter as responsabilidades onde o Senhor as colocou. Infelizmente, quando a situação envolve abuso, esse conselho bem-intencionado geralmente agrava o problema, porque coloca a responsabilidade na pessoa errada. A pessoa que sofreu o abuso é aconselhada sobre o que ela deve fazer para mudar, para que o agressor a trate melhor. Em outras palavras, a responsabilidade pelo comportamento atual do agressor, bem como por toda a mudança, é dela. Quando lemos a Escritura, vemos que, embora ela seja responsável por como se relaciona com ele e pela forma como lida com o seu próprio coração, ele também é responsável por seu próprio coração e comportamento. A maneira como ele a trata flui de seu coração (Marcos 7.20–23).

O agressor pensa que a forma como trata a outra pessoa é culpa dela. Se ela fizesse o que deveria fazer—agradá-lo—isso nunca aconteceria. Ele a torna responsável por sua felicidade, emoções e comportamento. Ele realmente acredita que, se ela fizesse o que deveria (agradá-lo, vivendo em função dele e fazendo-o feliz), ele não ficaria zangado e, portanto, não a trataria dessa maneira. Se ela mantivesse a casa limpa, não o interrompesse e incomodasse, o satisfizesse sexualmente, se submetesse mais a ele e ficasse quieta, ele não a agrediria. Ele não reteria as finanças. Ele não a insultaria. Ele não a perseguiria. E a lista continua.

Concentre-se em glorificar a Cristo

Isso significa que é essencial ter o foco correto ao aconselhar pessoas em situações que envolvam abuso. Qual é o foco principal de nossas vidas? Qual é o propósito de nossas vidas? Qual é o propósito da vida do adolescente que tem uma mãe abusiva?

O principal objetivo é glorificar a Cristo com tudo o que somos. Isso é importante porque os agressores passam a vida pensando que eles são o centro da vida de todos os outros. Todos à sua volta existem com o propósito de servi-los e fazer o que eles querem. Se um jovem estiver crescendo com uma mãe abusiva, é importante pensar nos conselhos que fornecemos. Para onde isso leva? Se ele seguir nosso conselho, como isso afetará seu pensamento e comportamento?

Se lhe dissermos, com boas intenções, “você tem que honrar sua mãe” e nada mais, ele viverá com medo dela. Ele lutará com temor a homens porque está vivendo mais para agradar à mãe do que para honrar ao Senhor. Manter a mãe feliz se tornará o foco principal. É preciso muito trabalho duro para ajudá-lo a pensar, se relacionar e se comportar de maneiras que honrem ao Senhor, mesmo que isso signifique uma mãe zangada.

Ser uma Comunidade de Apoio

O papel da igreja em casos de abuso é essencial. Apoiar irmãos que são vítimas de abuso requer sacrifício. Exige mais de nós do que simples palavras. Além de passar tempo com as pessoas que sofreram abuso, é importante descobrir o que eles estão pensando e como estão processando sua situação. Se eles acreditam nas mentiras do agressor sobre quem eles são, precisamos trazê-los de volta às verdades da Escritura, que trazem vida. A vida pode ser insuportável para aqueles que estão sendo abusados. Se uma mulher que está em um relacionamento abusivo não tem dinheiro para alimentar seus filhos, significa que a igreja deve encontrar maneiras práticas de apoiá-la para que ela possa cuidar deles. Os agressores geralmente isolam suas vítimas. Estar em uma comunidade onde há amor, apoio e aceitação é essencial para essas pessoas queridas, para que elas possam conhecer o Senhor em sua situação.

Sumário

É uma triste realidade que pessoas sejam tratadas de maneira abusiva por outras. É ainda mais triste que esses relacionamentos existam dentro da igreja. Quando procuramos ajudar as pessoas que sofreram abuso, há muitas coisas que devemos ter em mente. Este artigo mencionou três: é importante manter as responsabilidades onde o Senhor as colocou, manter o foco principal em glorificar o Senhor, e fazer da igreja uma comunidade de apoio aos que sofrem e sofreram com abuso.

Perguntas para reflexão

Quando aconselho pessoas que enfrentam dificuldades relacionais, onde coloco a responsabilidade pela mudança, e de que maneira faço isso? Como posso garantir que glorificar ao Senhor continuará sendo o foco principal, e não qualquer outra coisa—como a mudança de comportamento? De que maneiras práticas a minha igreja pode apoiar aqueles que sofrem terrivelmente nas mãos de outras pessoas?

originalmente=">originalmente" publicado="publicado</a>" no="no" blog="blog" da="da" >Biblical=">Biblical" Counseling="Counseling" Coalition.="Coalition</a>." Traduzido="Traduzido" por="por" Gustavo Santos="Gustavo Santos" e="e" revisado="revisado" Lucas="Lucas" Sabatier.="Sabatier." Republicado="Republicado" mediante="mediante" autorização.="autorização.">

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